Tuesday, May 30, 2006

Alguns dos melhores discos de jazz de sempre…


Ornette Coleman: "The Shape Of Jazz to Come" [Atlantic, 1959] Chick Corea: "Now He Sings, Now He Sobs" [Blue Note, 1968] Dexter Gordon: "Go" [Blue Note, 1962] Robert Johnson: "King of the Delta Blues Singers" [Columbia, 1966] John Coltrane: "Ascension" [Impulse, 1965] Miles Davis: "In A Silent Way" [Columbia, 1969] Sun Ra: "Space Is the Place" [Impulse, 1972] Duke Ellington, Charles Mingus & Max Roach: "Money Jungle" [Blue Note, 1962] Archie Shepp: "Attica Blues" [Impulse, 1972] Charles Mingus: "The Black Saint and the Sinner Lady" [Impulse, 1963] Dizzy Gillespie: "Afro" [Norgran, 1954] Albert Ayler: "Spiritual Unity" [ESP-Disk, 1965] Art Ensemble of Chicago: "Les Stance À Sophie" [Universal Sound, 1970]Billie Holiday: "Lady In Satin" [Columbia, 1958] Chet Baker: "The Best of Chet Baker Sings" [Pacific Jazz, 1953]Keith Jarrett: "The Köln Concert" [ECM, 1975]Thelonious Monk: "Genius of Modern Music" [Blue Note, 1947]
“Pele” é o novo álbum de José Peixoto e Maria João


“Pele” é o disco que marca o reencontro entre dois nomes maiores da música nacional, o guitarrista José Peixoto e a cantora Maria João, ambos temporariamente afastados das suas ligações habituais – Peixoto aos Madredeus e Maria João a Mário Laginha (também ele com disco novo a solo). O mais recente fruto da velha cumplicidade entre ambos – com passagem pelo grupo Cal Viva, pelo projecto de música infantil Bom Dia, Benjamim e pelo tributo ao compositor brasileiro Pixinguinha – revela-se à altura dos pergaminhos da dupla, ousando partir à descoberta de novas sensações, de surpresas que rompessem com o que haviam feito no passado. Como se pode ler no texto que acompanha o disco, José Peixoto refere que o mesmo “devia rejeitar a tentação de retomar caminhos por nós já trilhados uns anos atrás”. O resultado é um punhado de canções sem fronteiras, que ainda assim respiram uma intensa portugalidade. É notável a capacidade de transmutação sonora de José Peixoto. Depois de “Cacus” (2005), ao lado de uma das referências incontornáveis da livre improvisação nacional, e outro cúmplice de longa data, o violinista Carlos Zíngaro, Peixoto vira a agulha e assume o desafio de compor para a voz única de Maria João. Intrincadas, mas sempre belas, melodias brotam límpidas da sua guitarra. Continua também a ser um enorme prazer escutar Maria João a cantar em português, desta vez as letras escritas por Tiago Torres da Silva, Eugénia de Vasconcellos e pelo próprio José Peixoto. Sabe bem escutar o modo como as lusas palavras lhe saem cristalinas, carregadas de emoção. Em “Sono Adormecido” canta: “Um desejo, uma quimera/Uma surpresa, um recanto/Os teus olhos, quem mos dera/Mais um brinde, mais um espanto”. Um disco que desvenda os seus segredos a cada audição.

Wednesday, May 24, 2006

Carlos Bica apresenta novo disco na Casa da Música a 2 de Junho




A sala 2 da Casa da Música no Porto, é o palco para a apresentação do novo álbum intitulado “single” de Carlos Bica, que tem início ás 23h00.
O quarteto é composto por Carlos Bica no contrabaixo, Matthias Schubert no saxofone tenor, Kalle Kalima na guitarra e DJ Ilvibe nas turtables.
Com formação clássica, Carlos Bica cresceu a ouvir pop e rock até descobrir, mais tarde, o jazz e a improvisação. Presença assídua nos festivais de jazz internacionais, o contrabaixista já colaborou com António Pinho Vargas, Maria João, Mário Laginha, Mathias Schubert, Kenny Wheller, Paolo Fresu ou Aki Takase, entre outros.

Tuesday, May 23, 2006


San Francisco Jazz Collective


A San Francisco Jazz Collective (SFJC), um dos mais aclamados grupos de jazz nos Estados Unidos da América (EUA) e na cena jazz internacional, apresentou-se na Casa da Música, no Porto, no passado dia 8 de Abril.
Joshua Redman (director artístico e saxofonista), Nicholas Payton (trompete), Miguel Zenon (saxofone), Isaac Smith (trombone), Bobby Hutcherson (vibrafone), Renee Rosnes (piano), Matt Penman (baixo) e Eric Harland (percussão) compõem este «ensemble».Enquanto colectivo, os elementos do SFJC têm actuado em palcos de todo o mundo. Apresentam-se todos os anos com um alinhamento diferente, destacando-se nesta temporada as composições originais do mestre do jazz moderno Herbie Hancock, com arranjos do vencedor de um Grammy, Gil Goldstein, e peças inéditas, compostas por cada um dos oito membros do colectivo. O repertório escolhido é gravado em CD no final de cada temporada. O SFJC foi lançado em 2004 pela San Francisco Jazz, uma instituição sem fins lucrativos criada há 22 anos com o objectivo de divulgar mais este estilo de música.